sexta-feira, 6 de novembro de 2009

EFCB

Estação Ferrea Central do Brasil - EFCB
Na fase pau-brasil, Tarsila pintou nosso país, nossa cultura, nossa gente. Aqui ela retrata a realidade da cidade de São Paulo, usando traços marcantes e cores vibrantes para representar o movimenta da Estação Central do Brasil. Como ela seria representada hoje?

CARNAVAL EM MADUREIRA

Carnaval em Madureira
Tarsila veio de Paris e passou o carnaval de 1924 no Rio de Janeiro. É curioso ver que ela colocou a famosa Torre Eiffel no meio da favela carioca.

MANACÁ

Manacá
podemos ler a pintura Manacá (1927), de Tarsila do Amaral (Capivari SP, 1886 - São Paulo SP, 1973).

O título da pintura alude a um conhecido arbusto ornamental brasileiro. A pintura representa um manacá, no centro, duas montanhas ao fundo, e, no primeiro plano, cactos e flores.

Ao contrário da ilustração de um livro de botânica, que poderia procurar descrever o manacá com o maior número possível de detalhes, essa representação é estilizada, ou seja, simplifica bastante as formas representadas. No caso deste manacá, o tronco e os galhos foram reduzidos a uma forma retangular verde, com um sombreado que sugere volume cilíndrico. A copa foi reduzida a quatro flores no centro com oito folhas ao redor, distribuídas de maneira a formar um motivo decorativo, semelhante às rosáceas dos vitrais de igrejas. Além da representação bastante estilizada, destaca-se uma outra licença poética, ou melhor, pictórica: o manacá tem uma flor rosa e três roxas. Como se sabe, na natureza, o manacá tem flores de uma só cor, ou rosa ou roxo.

A CUCA

A Cuca
Tarsila pintou este quadro no começo de 1924 e escreveu à sua filha dizendo que estava fazendo uns quadros "bem brasileiros", e a descreveu como "um bicho esquisito, no meio do mato, com um sapo, um tatu, e outro bicho inventado". Este quadro é também considerado um prenúncio da Antropofagia na obra de Tarsila e foi doado por ela ao Museu de Grenoble na França.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A LUA

A lua

A lua

"A pequena figura humana está sozinha, contemplando o espetáculo da imensidão ao seu redor, iluminada pela lua. A paisagem é indistinta, e a figura confunde-se com as camadas de tinta escura. Somente a parte superior da tela clareia-se pelo astro noturno. Esse é o mesmo espaço surreal que Tarsila do Amaral (re)elabora em 1928, em sua tela A lua, quando as impressões do surrealismo concretizam-se nas suas pinturas."

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

ABAPORU

Em 1928 foi pintada a Obra mais Conhecida de Tarsila que é o "Abaporu", que foi criada por Tarsila para dar de presente de aniversário a Oswald que se empolga com a Tela e cria o movimento "Antropofágico".Hoje ela é a tela brasileira mais valorizada no mundo, tendo alcançado o valor de US$ 1,5 milhão, pago pelo colecionador argentino Eduardo Costantini em 1995. Encontra-se exposta no Museu de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (MALBA).A composição - um homem, o Sol e um cacto - inspirou Oswald de Andrade a escrever o Manifesto Antropófago e criar o Movimento Antropofágico, com a intenção de "deglutir" a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiro.

Biografia
Nascida em 1 de setembro de 1886, na Fazenda São Bernardo, em Capivari, interior de São Paulo, era filha de José Estanislau do Amaral Filho e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, e neta de José Estanislau do Amaral, cognominado “o milionário” em virtude da imensa fortuna acumulada em fazendas do interior paulista.
Seu pai herdou a fortuna e diversas fazendas, onde Tarsila e seus sete irmãos passaram a infância. Desde criança, fazia uso de produtos importados franceses e foi educada conforme o gosto do tempo. Sua primeira mestra, a belga Mlle. Marie van Varemberg d’Egmont, ensinou-lhe a ler, escrever, bordar e falar francês. Sua mãe passava horas ao piano e contando histórias dos romances que lia às crianças. Seu pai recitava versos em francês, retirados dos numerosos volumes de sua biblioteca.